Estamos mesmo preparados para o que aí vem?

A verdade é que ultimamente o nosso dia-a-dia se resume às palavras corona vírus, covid-19, quarentena e pandemia, mas há outras realidades a acontecer no nosso planeta que não podemos deixar passar.

Em pleno século XXI ainda se vai questionando o papel da mulher em alguns países, ainda se mata por racismo e ainda se descrimina por pouco ou muito dinheiro. Nem o meio ambiente parece salvar-nos desta onda de negatividade que tem afetado o nosso mundo ultimamente, na realidade, nós é que temos que o salvar.

Dentro de tantas preocupações parece-nos difícil “escolher” que causa apoiar e reunir forças suficientes para poder enfrentar o que quer que seja. Depois de uma pandemia que veio abalar toda a nossa ideia de proximidade e de afeto para com os outros, quem conseguirá pôr fim a outras problemáticas? Quando fomos surpreendidos por este vírus não víamos nada para além dele e, de repente, as nossas vidas baseavam-se em acordar tarde, trabalhar ou ter aulas online e fazer novas receitas tiradas da internet.     

E o resto? Sempre houve fome no mundo e pobreza e pessoas a morrer todos os dias, e não quero com isto dizer que devemos dar-lhes mais importância num momento como este, em que a liberdade se tornou reduzida e a saúde pública em todo o mundo está a ser posta em causa. Devemos sim, arregaçar as mangas e pensar positivo.

No meio disto tudo fica o amor e a amizade e a lembrança de uma altura difícil, de um período de união e solidariedade. Aos poucos as sociedades vão evoluindo cada vez mais e as mentalidades vão-se atualizando e preparando para aceitar a igualdade entre raças, géneros, idades, etc. É um caminho difícil e com muitos obstáculos, mas quem sabe!

Sinceramente quero acreditar que chegaremos a uma altura de plena tolerância, em que a evolução será notória. A verdade é que, hoje em dia, vivermos na era das cavernas ser-nos-ia completamente impossível e é a partir desta ideia que nos devemos guiar. Afinal de contas “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”.

Raquel Almeida


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